Pastro destaca já nas primeiras páginas do livro que é impossível separar a Beleza do Sagrado: “a Beleza denuncia que a vida está inserida ‘em outra coisa’, que o imediato é sempre um sinal visível de uma presença invisível e vai muito além de nossas capacidades humanas de compreensão, além do horizontalismo a que o pragmatismo da nossa civilização se submeteu”. O autor afirma também que a arte é a única linguagem universal do homem: “nela não há fronteiras, nem espaço, nem limite de tempo, língua ou cultura. É naturalmente a linguagem religiosa do homem”. A grande função da arte no cristianismo, mais do que ser simplesmente um meio didático, foi, é, e há de ser “porta e ponte” para o Mistério onde se passa do belo contemplado ao belo vivido, é o que nos mostra Pastro neste livro.
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