A obra descreve os ritos atuais, dedica-se ao estudo analítico das orações de ordenação, do modo como figuram no Pontifical Romano atual, reúne as fontes bíblicas do sacramento da ordem e as fontes litúrgicas fundamentais extraídas da Tradição Apostólica e apresenta alguns pontos de teologia e de catequese. Mais informações sobre o livro Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ), diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições Loyola O Sacramento da Ordem é uma questão ecumênica. Afinal se as grandes tradições orientais e romana, junto com a anglicana e, até certo ponto, nossos irmãos metodistas, o conservam, boa parte da comunidade evangélica e pentecostal o rejeita (embora há igrejas “crentes” que assumam, de bom grado, títulos prestigiosos como “bispo” e até “bispa”). Assim a introdução suscita francamente a questão, para então levantar e examinar criticamente os dados do Novo Testamento, o testemunho da Tradição, a novidade do ministério do Novo Testamento, o que os Padres da Igreja e o Concílio Vaticano II têm a nos dizer, o problema atual do clericalismo e a proposta deste livro: Esta contribuição. Não podemos negar que essa Introdução é impressionante, ainda mais que seguida de bibliografia, permitindo que alguém se debruce com mais amplidão sobre algum ponto particular levantado. Só então o autor estuda conosco os ritos atuais do sacramento da ordem segundo o Pontifical Romano, sem descurar das etapas pelas quais a reforma passou e as grandes fases da liturgia romana da ordenação. Abre um belo espaço para apresentar as fontes bíblicas e litúrgicas, as intervenções do Magistério antes e depois do Vaticano II. A quinta e última parte é de reflexão: conclusões teológico-catequéticas. Obra bem escrita, apresentada e traduzida. Sem dúvida útil para estudantes de liturgia, doutrina e catequese em nível superior, mais particularmente para os que pensam em ser ordenados diáconos e/ou presbíteros. O método, ouvindo a liturgia, é, como nota o autor, sugerido pelo próprio Vaticano II: procurar entender os mistérios da fé “através dos ritos e orações” (SC 48).
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